terça-feira, 8 de novembro de 2011

Presunção e água benta...

A autoridade, o poder, a prepotência, a vaidade, e outros conceitos afins, só têm valor na razão directa da importância que se lhes dá. Não se lhes dê nenhuma, e em breve serão conceitos perdidos na bruma dos tempos! 

O grande problema reside no facto de a maior parte das pessoas sentir, consciente ou inconscientemente, a necessidade de se vergar perante outras que crê melhores, superiores a si. Não existe ilusão maior! Experimentem não curvar-se perante os ares de importância de que alguns se tomam, e verão como se lhes desenfuna o ego, como desincham tão estabalhoada e deselegantemente qual balão furado! 

Se existem poderosos, fomos nós que lhes outorgámos o poder. Se existem vaidosos, fomos nós que lhes alimentámos a vaidade. Se existem a autoridade e o comando e a prepotência, fomos nós que os acatámos.

Só a atitude individual, sensata e ponderada, poderá gerar a mudança global. Em vez de fazer vénias, deixando perigosamente desprotegida uma determinada parte do corpo, ergamos o queixo e olhemos em frente, sem a mais mínima tentação sequer de desviar o olhar! Assim fazendo, surpreendidos veremos como ruem por terra os ímpetos de superioridade, os arranques de prepotência, os ataques de ditadura, as crises de autoridade e os arrotos de poder!

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